quinta-feira, 18 de março de 2010

Tempo

Hoje, eu me dei tempo para não me preocupar. Para não saber se estou fazendo algum erro, ou melhor, para não temer fazer algo de errado. Não consigo mais suportar a idéia de que o tempo é curto demais para as coisas darem certo. Eu sei que o tempo é cada vez menor, cada vez mais fugaz, intangível, imperceptível. Mas correr com medo só o faz mais assutador ainda.
Agora, quando eu correr, será com o tempo e não mais contra ele.
Você já perceberam como o tempo muda quando ouvimos música? Quando as teclas de um piano batem fortemente reverberando as janelas de vidro de um recinto?
O tempo deve ser pensado assim: a toque de música. Quantas coisas não sentimos no intervalo de 6 ou 7 minutos da mais pura melodia? Pois é assim que deve ser. Toda a eternidade fulgurar num fugaz instante.

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