terça-feira, 13 de abril de 2010

O que me esperará?

Quem diria... em dois dias, estarei eu em Paris.
Na companhia de uma cara amiga, não quero a Paris da Torre Eifell ou do Arco do Triunfo, somente. Quero a Paris das barricadas, de Baudelaire, de Hugo, de Chopin, que me faz chorar. Paris dos terrores, das Passagens. Quero Paris tsigane. Quero descobrir a PAris dos não-turistas, óbvio, mas não quero conhecê-la como um local e sim como um estrangeiro. Quero ser um estranho; quero ser o diferente. Quero ver Paris mediado pelos meu olhos brasileiros, mas sem um rogo à nacionalidade alguma.
Depois de Paris, Londres. Aquele centro de civilização. Londres misteriosa, Londres das multidões, tal qual Poe a descreveu; Londres de subúrbios; Royal London. Ver a terra daqueles que 150 anos antes dos franceses decapitaram um rei. Londres ébria; terra de cervejas; de mulheres de belas pernas; cidade do rúgby, do Arsenal. Cidade em que Marx morou e morreu, em que Engels escreveu su aprimeira grande obra. Cidade tão cara à Schopenhauer; cidade adotiva de Wittgenstein, cidade de Russel. Ó! Como espero conhecer de vez esse lugar tão único, com cuja gente só tive boas vivências. Gente franca e de caráter reto.
O que me esperará?

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