quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Drunk on the Moon

Tom Waits me quebrou as pernas...


Com seu estilo jocoso, ele reconstrói vividamente a vida das grandes cidade americanas. Principalmente em seus dois primeiros discos (Closing Time e The Heart of a Saturday Night), Waits remete àquilo que sabemos existir mas tendenciosamente jogamos na marginalidade; a atos e vivências que procuramos esconder, sabendo serem resultado do desgaste da vida do trabalho.

Com forte influência Beat, canções como I hope that I dont fall in love with you e Drunk on the Moon, tiram sarro e ao mesmo tempo elogiam as atitudes boêmias dos indivíduos que dão o braço a torcer ao cansaço e à irritação. Waits chega a ser extremamente corny, mas faz disso algo chic, algo com um certo charme mal entendido. Todos sofrem de amor e todos se sentem ridículos ao sofrer de amor ou pular pelas ruas de tanta paixão.
A sacada maior de Waits e tirar suas músicas do cotidiano sujo e esquecido das madrugadas das grandes cidades. Há um quê de Crônica de um Amor Louco, de Bukowski. Confiram, e digam se tem como não vibrar...
Vale a pena conferir...

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