sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ontológica

Hoje, assim sem mais, percebi que preciso de um tempo daquilo que me rodeia.
Isso foi agora mesmo, em frente à tela do computador. Não sei por quê. Não é cansaço, não é tristeza - ao contrário, ando tão feliz que chorar parece ser a única coisa que resta - não é nem sequer raiva. Não... estou tranquilo, calmo, sereno.
Parece que o que nos invade, por vezes, é simplesmente um momento de lucidez extrema, de compreensão súbita involuntária de certas coisas.
Já é tempo de coisas novas.
É tempo de assumir que mudamos.
Ir em frente.
Eu, ir atrás daquilo que é.
Às vezes não sou parte de parte alguma.
Não sou nada nem posso querer ser algo diferente.
Sou, simplesmente.
E sendo, não peço muito, peço o básico, peço tudo, peço o mais espontâneo,
Um ato reflexo.
No fim de tanto sofrer há o riso.
Não desisto; não desitirei.
Guardo tudo em meu peito e, um dia,
explodirei em mil versos e sorrisos
que choram.

Um comentário:

  1. Mas esse meu amigo é um grande poeta mesmo!!! Tenho mto orgulho de vc!!!
    Também ando querendo coisas novas, novos ares e, queçá, novas pessoas...mas sempre mantendo os amigos bem guardadinhos no coração!
    Saudade Gu, vamos nos ver vai, nem que for pra beber água ao invés de cerveja, hahahahahahaha (Como se isso fosse possível com a gente!)
    bjo grande

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