segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eros e Arte


Foucault, em sua Vontade de Saber, aponta para a possibilidade de identificar, dentro da scientia sexualis que somente o Ocidente desenvolveu, uma certa vontade ao redor do sexo que não se limita somente a conhecê-lo cientificamente.





O saber sobre o sexo possibilita a transformação dele em arte.






Há provavelmente uma arte que é erótica no Ocidente. A questão é que o Belo, tão buscado pelos artistas ocidentais, principalmente da modernidade, vinha como uma máscara, escondendo aquilo que por si só é Belo: o corpo, o prazer e o gozo.





Algumas excessões vieram sempre em forma de absurdos assim como o L'origine du monde de Courbet ou as obras de Von Bayron.



O potencial erótico de um Lev Chivotsky é inegável. O Ocidente possui sim uma ars erotica. Ele só não sabe.






Há algo mais erótico, por exemplo, do que o Êxtase de Santa Tereza?






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