quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Kiko, Kiko, rárárá!

Eu comecei a observar o número de pessoas que se comportam como o Kiko. Lembram do Kiko? Do "Chavo del 8", o Chaves? Pois bem.
Eu costumava me irritar, mas eu percebi que isso é só um motivo para rir. Eu não sei quais são os motivos, na verdade. Nem sei se um dia saberei. Talvez seja porque o país não vai tão bem; talvez porque a educação é ruim; talvez porque o pensamento e o conhecimento está em baixa com a extrema especialização das profissões; ou talvez, como saiu hoje na Folha de São Paulo, porque as mulheres andam mais mal-resolvidas, sem conseguir namorados; ou porque os homens desaprenderam a tratar as mulheres. Talvez seja porque os intelectuais são só um espectro que podem aparecer na figura de qualquer um, em mídias digitais, em novelas, em serviços de utilidade pública. Talvez seja porque o sentido real da crítica neste país - aos moldes daquels 25 séculos de filosofia - desapareceu.
O que é certo é que cada vez mais as pessoas se comportam como "o dono da bola". "A bola é minha só brinca quem eu quiser", dizia o Kiko.
A mim, é um pouco indiferente. Kiko era o dono da bola mas no fim, invejava o biboquê do Chaves...

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