Hoje, eu me dei tempo para não me preocupar. Para não saber se estou fazendo algum erro, ou melhor, para não temer fazer algo de errado. Não consigo mais suportar a idéia de que o tempo é curto demais para as coisas darem certo. Eu sei que o tempo é cada vez menor, cada vez mais fugaz, intangível, imperceptível. Mas correr com medo só o faz mais assutador ainda.
Agora, quando eu correr, será com o tempo e não mais contra ele.
Você já perceberam como o tempo muda quando ouvimos música? Quando as teclas de um piano batem fortemente reverberando as janelas de vidro de um recinto?
O tempo deve ser pensado assim: a toque de música. Quantas coisas não sentimos no intervalo de 6 ou 7 minutos da mais pura melodia? Pois é assim que deve ser. Toda a eternidade fulgurar num fugaz instante.
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