O ser ou não ser arraigado,
Nas mentes sãs normalizadas,
A parecer mancomunado
Co'a vida e as gentes ultrapassadas.
Tradição do homem fadado
A ser para sempre dividido
A ser unidimensionado
A ser vida sem libido.
Dessa gente vivida
usurpa-se a essência,
Cadeia do tempo dividida
Exige-se eficência.
Quer-se a realidade,
satisfaz-se no consumo,
dialética na idade,
a vida vira um resumo.
Então acordado até tarde,
na esteira da produção,
O homem se alarde,
ne vê ir-se a emoção.
Em noites idas sem fim
Nas rodas de seu fazer,
Só resta ao homem assim,
o velho ser ou não ser.
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